Eminilda Zelazowski, 85 anos, descendente de poloneses. Sua relação com a Capital da Amizade começou quando seu marido, Estanislau Adão Zelazowski, aceitou o convite para trabalhar como engenheiro topógrafo na antiga “Gleba Cruzeiro”, em 1949. Em troca do serviço, recebeu um terreno 500 hectares, o qual deu origem à famosa fazenda Rancho Alegre. Lá, Eminilda criou seus filhos e viu a pacata vila tornar-se cidade. Atualmente, essa simpática pioneira mora na Rua Arapongas. “Sonhei com a reforma da casa durante cinco anos. Agora me sinto realizada” confessou Eminilda, que fez sozinha a planta do novo lar.
ZC – Qual o presente a senhora daria para Umuarama?
EZ – Desejo para Umuarama um bom governo. Uma administração que traga mais indústrias, condições de trabalho e boas escolas.
ZC – Qual o lugar a senhora mais gosta de freqüentar na cidade?
EZ - [Pensativa] Tem tantos lugares, né? Já me perdi aqui em Umuarama. Estava dirigindo perto da saída de Xambrê. Umuarama cresceu muito. Na verdade, gosto de caminhar pela Avenida Paraná. Adoro observar as lojas.
ZC – Qual a diferença entre a Umuarama de ontem e a de hoje?
EZ – Houve uma época de intensa comunicação entre as pessoas, porque a cidade era nova. Cada família veio de um determinado lugar do país. Sendo assim, a troca de informações era necessária. Penso que havia mais amizade entre os vizinhos naquela época. Por outro lado, na medida em que a cidade foi evoluindo o convívio entre os habitantes foi perdendo força. As famílias cresceram e as pessoas ficaram mais distantes umas das outras.
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